domingo, 11 de janeiro de 2009

A Casa aonde nasceu o Dr. Oswaldo Cruz

Abre colchete: alguns pingos nos ii (3)
Fechado o parêntese passemos ao colchete, ou parêntese reto...

Então vamos arretar algumas idéias:

Se conservar é preciso, conversar não é preciso!

Tanto não é preciso, que alguns termos da origem de nosso idioma são agregados a outros sem nexo.
Às vezes por ingenuidade ou ignorância, outras, na maioria das vezes por interesses de marketing. E, colam!
Por ser um discurso para a maioria, à massa, necessita atender os padrões da nossa sociedade de consumo para atingir seus objetivos; que contraditoriamente muitas dessas bandeiras erguidas pretendem “combater”!
E, saiam da frente porque lá vem atropelo!

A mídia que se alimenta e nutre o caos tem que ser impactante. Afinal, somos ou não a sociedade do espetáculo.
O radical de origem grega bio que significa vida, virou prefixo das mais diversas atividades:
Assim temos a Biotecnologia, a Bioindústria e até Bioeconomia!
Todas atividades ligadas à pecuária!
Neste caso, por questões de marketing, o rótulo tem que ser bonito, porque convenhamos Mortitecnologia, Morti-indústria (que nem sei mais se tem o hífen!) e Mortieconomia nunca venderiam nada.
Compadeço-me aqui de que não me livrei, ainda, da minha porção de animal carnívoro.

Nessa esteira rotular temos a:
Bioarquitetura

Sob este rótulo bonitinho, encontramos definições que a tratam como arte cujos atributos a transformam em uma ciência.
E o danado é guloso também!
Engloba as construções ecológicas (que vai ser o próximo rótulo analisado), as construções sustentáveis e bioclimáticas (sobre este último nem tempo vou perder).
Apesar de seus propósitos serem os mais defensáveis; eis aí um discurso para lá de confuso, além de ganancioso.
Quanto mais complicado, mais hermético, mais fácil se discursar.
Entretanto, tenho muita simpatia pelos seus adeptos. E, que suas jornadas sejam bem sucedidas. Fora a pretensão e a ganância; temos vários pontos de vista em comum.

Entendo que ser simples é muito difícil.
Minha escrita e raciocínios também são confusos.

Nossa atividade como construtores com terra não vai resolver a questão do planeta. Ela é muito mais séria e profunda, e mais, já está resolvida.
Aos apocalípticos vai um “conforto”, vocês têm razão!
Pior! Não adianta fazermos nada. Por mais que façamos nossos dias estão contados.
O mundo vai acabar, está longe, mas vai.
Certeza!
Essa questão o geólogo poderá abordar com muito mais propriedade que eu.
Mas, por favor, não me interpretem como se estivesse recomendando a postura de que, daqui em diante, não façamos mais nada.

Vamos apenas fazer direito. Basta.

Na sociedade de espetáculo, com meias verdades, temos a oportunidade de ver surgirem os salvadores do planeta!
É uma sociedade muito doida!
Se não fosse trágico, seria muito cômico. Mas, é exatamente muito cômico por ser extremamente trágico!

O que temos é uma forma antiquada de abordagem que o Fábio me ajudou a compreender.
O método científico que permitiu sairmos de um tempo muito obscuro, onde a opinião de quem podia tê-las prevalecia ao real, cumpriu muito bem o seu papel. Basta.
O teorema: Se, então. Cujas bases de raciocínio são os axiomas... Valeu!
Acabou os axiomas mudaram.

Como aconteceu? Onde verificamos? Existe um modelo novo?
Nós explicamos em nossos cursos no CEPA...

A conversa é longa!

Entretanto para não ficarmos somente com a possibilidade dos cursos no CEPA, leiam os artigos do Fábio, que reitero, escreve muito mais simples do que eu:
http://www.cepa.tur.br/artigos.htm

A real preocupação deve ser: em que se tornou a espécie homos sapiens surgida há 150mil anos.
Refaço a proposta:
Se vai, então, em que condição viverá o sucessor do homos sapiens, o talvez homos virtualis?

Estou devendo as construções ecológicas.
Então vamos andando depressa, quero logo retomar a Casa do Dr. Oswaldo Cruz.

Construções Ecológicas

Nos artigos do CEPA acima indicados existem considerações a respeito do movimento ecológico mundial cujas bandeiras levantadas são apropriadas pela sociedade do espetáculo – a propósito, leiam também o Prof. Umberto Eco. (Se houve trocadilho, foi por mero acaso).

Eco, não o Prof., sim o radical grego significa casa, domicílio, habitat.
O simples pergunta que faço é:
Qual a Arquitetura, por mais desastrosa que seja, não haveria de ser ecológica?

E os tais construtores ecológicos se autodenominam os que erigem habitações auto-sustentáveis. Aqui já o prefixo latino auto que significa de si mesmo.
Saber que essas habitações são auto-sustentáveis é notícia alvissareira.
Chegamos lá! O conservador e o restaurador estão definitivamente aposentados!
Sem mais comentários porque estou, como vocês, apressado em retomar a Casa do Dr. Oswaldo Cruz.

Estamos em busca de uma Arquitetura Sustentável, basta. É mais que o suficiente.

Perdoem-me pelos desvios, mas esses incômodos tinham que ser afastados para poder prosseguir na conversa séria.
Conservar é preciso, conversar não é preciso!

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