sexta-feira, 2 de outubro de 2009

2003 - Caminho do mar - Itanhaém a São Paulo

Em 2003, durante o curso de pós-graduação em Arquitetura em Terra na FAUUSP, participei da caminhada de Itanhaém a São Paulo a pé. Nosso seguro passeio-aventura foi monitorado por três guias autorizados pelo Parque da Serra do Mar. Um ia à frente mostrando o caminho a todos, outro no meio do grupo assessorando quem precisasse de ajuda, e o terceiro no final do grupo - com quem fui.


Desde a aldeia do Rio Branco - onde chegamos de ônibus, até a estação Eng. Evangelista.

Nosso caminho foi mais ou menos esse Das pessoas que conheci nessa caminhada, de quem mais me lembro é do jovem cacique Paulo da aldeia do Rio Branco.


Nós e o cacique Paulo


O Prof. Sylvio Sawaya também estava lá! Inseparável de sua pasta!


Iniciamos a nossa caminhada`por volta de 10h da manhã. Logo de cara duas travessias por rios que batiam acima da cintura.


Lembro-me dos dois jovens índios que sumiam e apareciam com muitas surpresas, mostrando-nos como obter cordas das cascas de árvores. Eles providenciavam pontes para facilitar a passagem das moças que nos acompanhavam. Uma gentileza impressionante!


Eles nos acompanharam até a tríplice divisa Itanhaém, São Vicente e São Paulo, um lugar inimaginável. Dali eles não poderiam passar.



Uma porção de gente participou desse passeio-aventura. O Prof. Ubirajara Giglioli estava lá, também. Ele deu uma canelada numa rocha!


E que canelada!

Só mesmo o google para ajudar a gente a se localizar!Esse lugar foi o mais maravilhoso momento do passeio. O encontro dos dois rios e marco das três fronteiras municipais: Itanhaém, São Vicente e São Paulo. Parada para alimentação e contemplação principalmente. Mas, também foi o momento da despedida de nossos acompanhantes jovens índios que jamais esquecerei. Quase no final da caminhada pela floresta da Serra do Mar um tanque refrescante, anúncio da etapa mais íngreme. A parte final do percurso, já escurecia bastante, foi esta a imagem que ficou em minha memória. Do alto da serra víamos as luzes da cidade de Itanhaém lá embaixo. Após 10 horas de caminhada chegamos ao destino final exaustos e ensopados. Mas, realizados!

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