Em 2003, durante o curso de pós-graduação em Arquitetura em Terra na FAUUSP, participei da caminhada de Itanhaém a São Paulo a pé. Nosso seguro passeio-aventura foi monitorado por três guias autorizados pelo Parque da Serra do Mar. Um ia à frente mostrando o caminho a todos, outro no meio do grupo assessorando quem precisasse de ajuda, e o terceiro no final do grupo - com quem fui.
Desde a aldeia do Rio Branco - onde chegamos de ônibus, até a estação Eng. Evangelista.
Nosso caminho foi mais ou menos esse Das pessoas que conheci nessa caminhada, de quem mais me lembro é do jovem cacique Paulo da aldeia do Rio Branco.
Nós e o cacique Paulo
O Prof. Sylvio Sawaya também estava lá! Inseparável de sua pasta!
Iniciamos a nossa caminhada`por volta de 10h da manhã. Logo de cara duas travessias por rios que batiam acima da cintura.
Lembro-me dos dois jovens índios que sumiam e apareciam com muitas surpresas, mostrando-nos como obter cordas das cascas de árvores. Eles providenciavam pontes para facilitar a passagem das moças que nos acompanhavam. Uma gentileza impressionante!
Eles nos acompanharam até a tríplice divisa Itanhaém, São Vicente e São Paulo, um lugar inimaginável. Dali eles não poderiam passar.
Uma porção de gente participou desse passeio-aventura.
O Prof. Ubirajara Giglioli estava lá, também. Ele deu uma canelada numa rocha!
E que canelada!
Só mesmo o google para ajudar a gente a se localizar!
Esse lugar foi o mais maravilhoso momento do passeio. O encontro dos dois rios e marco das três fronteiras municipais: Itanhaém, São Vicente e São Paulo. Parada para alimentação e contemplação principalmente. Mas, também foi o momento da despedida de nossos acompanhantes jovens índios que jamais esquecerei.
Quase no final da caminhada pela floresta da Serra do Mar um tanque refrescante, anúncio da etapa mais íngreme.
A parte final do percurso, já escurecia bastante, foi esta a imagem que ficou em minha memória. Do alto da serra víamos as luzes da cidade de Itanhaém lá embaixo.
Após 10 horas de caminhada chegamos ao destino final exaustos e ensopados. Mas, realizados!
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